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Alimentação escolar: como bons hábitos alimentares influenciam o crescimento e a aprendizagem

Atualizado: 24 de jun. de 2021

A importância da alimentação saudável na Educação Infantil.

A alimentação escolar é um instrumento eficaz para a recuperação dos hábitos alimentares adequados e na promoção da segurança alimentar nas escolas. Promover bons hábitos alimentares na escola, por sua vez, é trabalhar a favor de uma melhor aprendizagem, pois o aluno bem alimentado mostra um potencial maior. Sendo assim, o consumo de alimentos de forma adequada leva as crianças ao bom desempenho escolar e assegura maior facilidade de assimilação dos conhecimentos, além de prevenir uma série de doenças e desequilíbrios futuros, como problemas relacionados ao crescimento, colesterol alto e, também, obesidade infantil.


Quantidade e qualidade da alimentação escolar:


Ao falar sobre alimentação escolar, há associação com a quantidade e também com a qualidade. O consumo de alimentos deve ser feito de tal forma para não faltar nem ultrapassar a quantidade necessária de nutrientes que uma pessoa precisa, de forma a prevenir o aparecimento de doenças causadas tanto pela falta quanto pelo excesso de alimentos.


Veja na tabela a quantidade que corresponde a uma porção de acordo com a Pirâmide Alimentar da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).



• A aceitação dos alimentos na escola:


A aceitação dos alimentos pelos alunos é um fator determinante da qualidade da alimentação escolar. Além disso, evita o desperdício de alimentos rejeitados (Sturion, 2002; CECANE/UNIFESP, 2010).


• Cardápios escolares x aceitabilidade:


Cardápios saudáveis nem sempre é garantia de ótima aceitabilidade, ou seja, que as refeições serão bem aceitas pelos alunos. Especialmente as crianças que podem rejeitar uma alimentação saudável. Segundo David Theo Goldberg et Al (2009), a questão da adesão dos escolares ao Programa de Alimentação Escolar está intimamente relacionada à da aceitação da refeição oferecida, sendo um dos atuais “nós críticos” na execução do PNAE.

• Ações corretivas em casos de rejeição alimentar:


Em caso de rejeição, deve haver ações corretivas de forma a inserir os alimentos no hábito alimentar dos alunos. Estudos (Birch, 1992) mostram que um alimento novo precisa ser oferecido várias vezes às crianças para que elas se acostumem a ele, sendo necessárias de 12 a 15 apresentações do alimento recusado.


• Testes de aceitabilidade:


Para avaliar a aceitação dos cardápios, os testes de aceitabilidade, frequentemente, dão preferência para as preparações que possuem maior frequência no cardápio (UNIFESP, 2010). As avaliações são realizadas por meio dos testes de aceitabilidade, com os seguintes procedimentos:

Quando a aceitabilidade dos alimentos deve ser realizada:

- Sempre que um novo alimento for colocado no cardápio; - Quando houver alteração no preparo das refeições;

O teste de aceitabilidade não necessita ser aplicado na educação infantil na faixa etária de 0 a 3 anos. O teste de aceitabilidade poderá ser dispensado para frutas e hortaliças ou preparações que sejam constituídas, em sua maioria, por frutas e/ou hortaliças.


Por: Silvana Teixeira para o curso CPT


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